Segundo a pesquisa do Atados e da Points of Light, as questões sociais mais comuns em diversos países são saúde, educação e meio ambiente.

Em 28 de agosto é celebrado o Dia Nacional do Voluntário, data que busca enaltecer o trabalho daqueles que dedicam tempo com causas de impacto social. Após a pandemia do COVID-19, as pessoas passaram a se solidarizar ainda mais com o próximo, seja por meios financeiros, doações, ou trabalhos sociais. A mobilização foi grande no período e um estudo inédito aponta uma tendência: cerca de 70% dos brasileiros pretendem fazer mais trabalho social do que antes da pandemia, aponta pesquisa do Atados, plataforma que conecta pessoas que buscam trabalho voluntário com ONGs, empresas e instituições sem fins lucrativos, e da organização internacional Points of Light.

O estudo intitulado “Participação cidadã hoje: o engajamento em quatro cantos do mundo” contou com 6 mil entrevistados no mês de janeiro de 2022. Entre os países participantes estão Brasil, Estados Unidos, Índia e Reino Unido, e todos consideraram o trabalho voluntário como uma ação importante para a causa social, mas existe uma diferença no nível de engajamento. No Brasil, a causa que mais tem aceitação da população é a educação (70%), seguido por meio ambiente (65%) e pela crise do Covid-19 (58%). Em outros países, como EUA e Reino Unido, saúde e meio ambiente ocupam as primeiras posições.

Ainda, a mentalidade das pessoas mudou sobre o trabalho voluntário após a pandemia: cerca de 45% dos brasileiros consideram que será mais importante que nunca fazer voluntariado e 68% pretende se voluntariar após a crise da pandemia. Em um âmbito global, o trabalho social foi classificado em terceiro ou quarto lugar como uma atividade importante para a transformação do meio.

“A pandemia ampliou e expôs a desigualdade social no Brasil. A visibilidade desse problema e a percepção de que é possível contribuir para diferentes causas reafirma a importância do engajamento das pessoas e do voluntariado. Os brasileiros querem atuar em causas sociais e contribuir na construção de uma sociedade mais justa e igualitária”, explica Daniel Morais, fundador do Atados.

O uso das redes sociais no voluntariado 

A pesquisa também apontou a influência das mídias sociais no trabalho voluntário. Em meio à pandemia do COVID-19, quase 60% dos entrevistados no Brasil declararam ter publicado algo nas redes sociais nos últimos 30 dias (independentemente da causa) e 50% ajudaram alguém.  

O uso da internet para atuar em causas sociais também cresceu: 68% dos brasileiros afirmaram que o voluntariado virtual será a principal forma de se candidatarem. Já 38% dos entrevistados afirmaram que pretendem ser voluntários virtuais nos próximos meses. 

A importância do voto nas eleições e da atuação das empresas

Em ano de eleição presidencial, a importância do voto também foi abordada no estudo. De acordo com a pesquisa, cerca de 50% dos brasileiros declaram que votar será mais importante do que antes do Coronavírus. E mais de 50% da população declarou que é importante que as empresas aproveitem suas plataformas e recursos para promover ações em questões sociais. 

“A sociedade brasileira percebeu nos últimos anos que a sua participação social está conectada ao seu dia a dia, seja na forma de comprar produtos ou serviços, seja por meio do seu ativismo nas redes sociais e da sua participação na política. O voto e a participação democrática são ferramentas de transformação social”, comenta o fundador do Atados. 

O Atados é uma plataforma social online que desde 2012 conecta pessoas a oportunidades de voluntariado em causas sociais, com o propósito de articular soluções e recursos para impulsionar transformações e fortalecer a atuação de organizações em diversas causas sociais. Para disponibilizar suas ferramentas gratuitamente à rede de voluntários e organizações sociais, o Atados oferece serviços de voluntariado empresarial, gestão e consultoria em responsabilidade social. Entre os principais parceiros estão SKY, Fundação Telefônica Vivo, Fundação Grupo Volkswagen, Heineken, ALCOA e Itaú. 

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