Promovido pela Provi em parceria com o Atados no fim de julho, evento reuniu mais de 100 participantes e 15 organizações de forma online 

Entre os dias 20 e 30 de julho, rolou o ProviHack4Good, um hackathon online promovido pela Provi em parceria com o Atados. O objetivo foi conectar ONGs com desafios reais de tecnologia a voluntários qualificados que pudessem apoiá-las. No total, o evento contou com mais de 100 participantes e 15 ONGs mapeadas e selecionadas pelo Atados, além do apoio de empresas parceiras.

Os participantes foram alocados por sorteio em 15 grupos e, de forma online, trabalharam em equipe para entregar as melhores soluções às organizações. Entre os desafios, estavam a criação e melhoria de sites, automação no processo de comunicação e ferramentas de captação de recursos, por exemplo. Eles contaram com o apoio de mais de 30 mentores e foram avaliados por uma banca de jurados formada por profissionais da área. 

Uma das equipes foi a de Laurindo Diniz, 20, de Colinas do Tocantins (TO). O grupo foi responsável por desenvolver uma solução para a ONG Lacrei, que busca garantir o acesso da comunidade LGBTQIAPN+ a serviços essenciais, como atendimento médico e jurídico. O desafio da organização foi a necessidade de uma plataforma de vagas de emprego para o público que atende, de forma que a própria comunidade pudesse avaliar as empresas. 

Laurindo conta que o grupo tentou propor uma aplicação simples, acessível e minimalista para a divulgação de vagas de emprego e a candidatura das pessoas de forma segura. “Tentamos utilizar as mesmas tecnologias que a Lacrei já tem nos outros sistemas e criamos um site no qual as pessoas e as empresas podem criar cadastros e visualizar informações umas das outras”, explica o voluntário. 

Daniel Dutra, fundador da Lacrei, comenta que a dedicação e o envolvimento dos participantes na resolução dos desafios foi excelente. “[A iniciativa foi] excelente! Gostaria que a Lacrei sempre participasse, pois foi um divisor de águas por conseguirmos atingir um objetivo em tão pouco tempo,”

Vídeo pitch do grupo de Laurindo, responsável por solucionar o desafio da ONG Lacrei

Os projetos vencedores foram selecionados com base na avaliação da banca e da ONG que trouxe o desafio, com base em critérios como comprometimento, engajamento, aplicabilidade, compreensão do problema e qualidade do protótipo. Além do desafio, os participantes puderam acompanhar lives e painéis sobre tecnologia. 

Impacto positivo para participantes e ONGs

Para Laurindo, a experiência de participar do ProviHack4Good foi muito positiva. “No início, o objetivo era entregar um produto mínimo viável, mas, quando conhecemos a Lacrei e entendemos seu propósito, nosso objetivo passou a ser muito mais ajudar da melhor forma possível do que cumprir uma meta geral”, comenta. “Nós aprendemos muito e tivemos uma chance incrível de ajudar o mundo a se tornar um lugar um pouco melhor.”

Além disso, o hackathon permitiu a Laurindo colocar em prática o que ele havia visto apenas na teoria e exercitar habilidades importantes, como trabalhar em equipe. “O projeto que desenvolvi para a ONG agora compõe o meu portfólio. E, por ter tido uma experiência tão positiva, eu me candidatei ao voluntariado da Lacrei e tenho agora a oportunidade de trabalhar na área de alguma forma, o que não só me constrói profissionalmente, como me permite ajudar outras pessoas com o que eu gosto de fazer”, explica.

Beatriz Carvalho, gerente de Comunidades no Atados, conta que a troca entre os voluntários e as organizações durante o ProviHack4Good foi rica. “O que vimos foram entregas significativas e muita conexão. Além das soluções digitais para as ONGs, vimos que o evento foi uma oportunidade para que os jovens se conectassem e contribuíssem com projetos que impactam positivamente a nossa sociedade.” 

“Essa é a segunda edição que fazemos de um hackathon, mas é a primeira vez que trabalhamos com projetos e desafios reais”, explica Ana Baraldi, head de Produto na Provi. “A ideia de fazer junto com o Atados deu outra cara para a competição, que, além da experiência, criou soluções que ajudaram ONGs, gerando um estímulo a mais para quem participou. Com certeza o saldo é super positivo, tanto pelas mensagens carinhosas sobre o evento, mas principalmente pelas novas pessoas voluntárias que continuarão apoiando os projetos.”

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Aline Naomi
Jornalista e analista de conteúdo

Edição: Juliana Borre