No final de 2015, ocorreu um dos maiores desastres ambientais do Brasil: o povoado de Bento Rodrigues, na cidade de Mariana, foi tomado por 43,7 milhões de metros cúbicos de rejeitos de minério que vazaram da barragem de Fundão, deixando um rastro de poluição, mortes e tristeza. Três anos de impunidade depois, vemos as 400 famílias que perderam suas casas ainda morando de aluguel, a reconstrução do povoado sendo adiada e um processo na justiça que nunca acaba.

Às vezes achamos que não tem como piorar, não é mesmo? Pois bem – a história se repete. No dia 25 de janeiro de 2019, outra barragem se rompe, desta vez em Brumadinho e com resultados ainda mais devastadores. Apesar da menor quantidade de rejeitos, vazaram cerca de 12 milhões de metros cúbicos, já foram confirmadas 37 mortes (esse número tende a subir), 299 desaparecidos e estima-se que a lama com minério de ferro, sílica e amônia ainda percorra 200km de área até chegar ao Rio São Francisco.

O Atados está tomado por uma mistura de tristeza e revolta. A primeira reação é chorar – pelas famílias, pelos animais, pelos impactos ambientais, pela impunidade, pelo lucro acima de tudo e todos. É um daqueles sentimentos tão profundos que chega a paralisar. Mas nós nos recusamos a ficar parados. Acreditamos, acima de tudo, no poder de transformação da nossa rede. Por isso, mobilizamos uma equipe técnica para ir até o local entender com nossos parceiros como podemos ajudar. Sabemos que, a curto prazo, muitos estados e organizações estão enviando pessoas e donativos – mas nós queremos mais que isso! A ideia é avaliar o que realmente é necessário e contar com nossos voluntários para criar uma frente transformadora de acolhimento e apoio.

Quer fazer parte desse movimento? Inscreva-se na vaga e aguarde mais informações 😉

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