Comemorado em 10 de dezembro, momento celebra o marco histórico do documento em escala global

Para que uma sociedade consiga estabelecer relações cotidianas sustentáveis, sejam elas políticas, econômicas e/ou sociais, são necessárias uma série de normas a serem cumpridas coletivamente: regulamentos que parametrizam o que se pode ou não fazer em determinada situação e delimitam onde minha liberdade termina e começa a do(a) outro(a). 

No entanto, esse pensamento só foi consolidado historicamente após as duas grandes Guerras Mundiais com a fundação da ONU (Organização das Nações Unidas) em 1945. Na ocasião, autoridades nacionais começaram a adquirir a consciência de que eram necessárias regras que transpassassem o âmbito legislativo do cidadão e contemplassem, universalmente, a esfera do humano. 

Em decorrência disso, no dia 10 de dezembro de 1948, representantes jurídicos e culturais de diversas regiões do mundo se uniram em Paris (França), na Assembleia Geral das Nações Unidas, em prol da construção de um documento mundial que garantisse o direito à vida, à justiça, à liberdade, à saúde e à igualdade de cidadãos de todas as nações: a Declaração Universal dos Direitos Humanos (DUDH).

Desde a data de sua criação, a declaração foi traduzida para mais de 500 idiomas e vem servindo como ferramenta para que pessoas de diversos cantos do mundo entendessem, em sua totalidade, seus direitos como indivíduos e em sociedade.

Atualmente, não só no Brasil, percebe-se um cenário controverso perante ao que propõe a Declaração, visto que nos deparamos com uma série de situações que agridem os Direitos Humanos, entre as quais destacam-se as altíssimas taxas de homicídio, feminicídio e violência contra a mulher, casos de tortura e de julgamentos injustos, abusos de autoridade e a privação arbitrária de liberdade. 

Frente a esse cenário desconcertante, mais de 664 ONGs cadastradas no Atados colocam diariamente a mão na massa em prol da garantia dos Direitos Humanos. Por que não juntar-se a elas? Tem mais de 190 vagas abertas nessa frente e com certeza uma delas é a sua cara. Acesse já!

Imagem de Miguel Á. Padriñán por Pixabay


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Milena Ariani
Voluntária de Comunicação

Edição: Ana Clara Selhorst, Felipe Moreira e Gabriela Pilla