Com o apoio do coletivo Todos Juntos Ninguém Sozinho, primeiros itens já foram comprados e distribuídos às famílias

Na última segunda-feira (21), entregamos os primeiros itens obtidos com as doações para a campanha Ajude Petrópolis, organizada pelo Atados em parceria com o coletivo Todos Juntos Ninguém Sozinho, que atua com a população vulnerável do município. A entrega aconteceu uma semana depois da tragédia ocorrida em Petrópolis e levou itens como fraldas, produtos de higiene, lanches e cestas básicas. 

Fotografia com grupo de mulheres do coletivo e a Rosa com as doações
Recursos obtidos com doação da campanha Ajude Petrópolis (Foto: Arquivo pessoal)

Rosa Richter, gerente de Projetos e Redes do Atados, conta que a campanha mobilizou pessoas, organizações e empresas de todo o Brasil. “O Atados é movido pela promoção da participação social. Em situações como esta, o senso de solidariedade e coletividade aparecem com muita força. A vontade de apoiar e colaborar é impressionante”, explica. Além das doações de pessoas físicas, a campanha contou com o apoio de sete empresas até o momento. 

O coletivo Todos Juntos Ninguém Sozinho é todo gerido por voluntários e foi responsável por encontrar um espaço para reunir as doações e distribuí-las. Rosa conta que o grupo está muito bem organizado, desde a triagem das doações até a organização dos próximos passos. “É importante saber quais as necessidades imediatas, para que as doações sejam direcionadas com cuidado e cheguem às famílias que precisam de forma organizada”, adiciona.

Fotografia do interior de uma van branca com diversos itens comprados com as doações, como pacotes de fraldas e cestas básicas.
Entre os itens doados estão fraldas, cestas básicas, lanches e produtos de higiene (Foto: Arquivo pessoal)

Camila Leal, do coletivo, explica que as doações foram muito importantes neste primeiro momento, em que muitas famílias ficaram desabrigadas e sem recursos. Felizmente, muitas doações chegaram ao município, mas ela explica que há um receio de que a ajuda pare de chegar quando o desastre sair dos noticiários. “As famílias que perderam suas casas não podem receber muitas doações por não terem onde colocar. Precisamos pensar em moradia e direcioná-las para novas residências”, explica.

Rosa confirma que há uma tendência de diminuição de doações, mas que é preciso seguir colaborando para que as famílias vulnerabilizadas consigam se reestruturar. “Nas chuvas recentes da Bahia ou de Minas Gerais, ou mesmo no início da pandemia, com os impactos do Covid, vimos isso: nos primeiros meses temos recordes de doações e interesse na causa, mas, com o passar do tempo, as doações caem, o assunto já não é tão falado e acaba sendo esquecido, quase naturalizado”, comenta. 

Por isso, reforçamos a necessidade de apoiar esta ou outras campanhas em solidariedade às famílias de Petrópolis. Ajude, doe e compartilhe com sua rede. A transformação é coletiva, e todo apoio é bem-vindo.

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